Existe educação enquanto pessoas desejam compartilhar o que sabem! E do outro lado tem alguém disposto a receber!
Por que é tão difícil lidar com birra?
Neste post, convido você a refletir sobre algo que muitas mães enfrentam em silêncio: a dificuldade de lidar com as birras dos filhos. Por trás de cada explosão infantil, há uma mãe tentando manter a calma, mesmo quando está cansada, sobrecarregada e cheia de dúvidas. Com uma linguagem acolhedora e uma ilustração sensível, este conteúdo traz à tona os verdadeiros motivos que tornam esses momentos tão desafiadores — e mostra que você não está sozinha. Mais do que um alerta sobre comportamento, este é um convite para olhar com gentileza para si mesma. 💛
7/11/20253 min read


Por que é tão difícil lidar com a birra?
A cena é comum: seu filho está no chão, chorando, gritando, se debatendo. Você tenta manter a calma, respira fundo, mas, de repente, sente seu corpo inteiro tensionar. Quando percebe, já está com a voz elevada, o coração acelerado e a culpa começando a se instalar.
Se isso já aconteceu com você (e provavelmente sim), saiba: você não está sozinha. Muitas mães compartilham esse sentimento de não saber o que fazer diante de uma birra. E não é porque não amam seus filhos ou não querem fazer melhor — é porque existem razões profundas que tornam esse momento tão desafiador.
Neste texto, quero te convidar a refletir sobre os motivos que dificultam o manejo das birras, para que você possa se olhar com mais compaixão e, ao mesmo tempo, abrir espaço para novas possibilidades.
1. Falta de compreensão sobre o que é a birra
Muitas vezes, a birra é vista como um comportamento proposital, manipulador ou desrespeitoso. Mas a verdade é que, na maioria dos casos, ela é um sinal de imaturidade emocional e neurológica.
Crianças pequenas ainda não sabem lidar com frustração, cansaço, fome ou sentimentos intensos — e a birra é a forma como o corpo delas explode tudo isso.
Quando entendemos isso, conseguimos enxergar além do comportamento e responder com mais empatia.
2. Crenças limitantes sobre educação
Frases como “criança tem que obedecer”, “quem manda sou eu” ou “se eu for firme, vou traumatizar” moldam nossa forma de educar — muitas vezes de forma inconsciente.
Essas crenças geralmente vêm da nossa própria infância e nos colocam em extremos: ou ficamos duras demais, ou permissivas demais.
Romper com essas ideias e construir uma educação mais consciente e equilibrada é um processo que começa com autoconhecimento.
3. Exaustão física e emocional
Educar cansa. Maternar sem rede de apoio, acumulando funções e tentando dar conta de tudo, cansa ainda mais.
Quando estamos esgotadas, com o sistema nervoso em alerta, é muito mais difícil manter a calma ou oferecer acolhimento.
A birra da criança, nesse contexto, vira o estopim de algo muito maior: o cansaço de anos acumulado no corpo e no coração da mãe.
4. Falta de ferramentas práticas
Muitas mães já sabem o que não querem fazer — gritar, ameaçar, punir — mas não sabem o que fazer no lugar.
Sem estratégias, o impulso toma o lugar da intenção.
Ter ferramentas práticas, como o uso da comunicação afetiva, o entendimento da rotina como regulador emocional e formas de validar sentimentos, traz clareza e devolve o controle à mãe.
5. Culpa, medo de errar e solidão
A culpa materna é silenciosa, mas extremamente poderosa.
Ela nos paralisa, nos faz duvidar das nossas escolhas e mina nossa confiança.
O medo de errar, de não ser suficiente, de “estragar” a criança, gera uma tensão que nos impede de agir com leveza.
Somado a isso, a ausência de uma rede de apoio emocional faz com que a mãe se sinta sozinha em sua dor, sem espaço para compartilhar, respirar ou simplesmente desabafar.
Lidar com a birra começa em você
A birra é apenas o sintoma visível de algo mais profundo. Para a criança, é um pedido de ajuda. Para a mãe, é um convite à cura.
Quando você começa a compreender seus limites, olhar para suas feridas e acessar ferramentas que funcionam, tudo muda.
Não porque a criança deixará de ter birras — mas porque você se sentirá mais segura para atravessá-las, com presença, empatia e firmeza.
💬 Que tal começar essa transformação agora mesmo?
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